quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Equivocos e Epifanias

No alto mar
enxergar é um detalhe
sentir o cheiro peculiar
vento sentido na pele
Ondas que vem e vão
levam desejos
e trazem perdão.
O amor é simples
simplesmente sem razão
desolado coração
dai-nos a liberdade.
Sorriso perpétuo
lapidado no peito
nos abraços desfeitos
descansa sem emoção
A palavra que não foi dita
e o olhar que foi apagado.

Postagem rapidinha

Não importa o que seja..fale e continue em frente. Não há nada tão importante que não se possa perder e nada tão impossivel que não se possa obter.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O que há com o mundo?

onde foram se esconder os corações humanos?
onde foram parar os nossos herois?
vivemos...sobrevivendo
nessa orquestra sem maestro,
Caminhão desgovernado,
música desritmada.

O que fazemos de nós?
O que esperamos dos outros?
ajudar, confiar.
A escalada é ardua
na muralha ao redor de todos.

O que fazer?
O que falar?
onde o amor foi parar?
em qual esquina irei encontrar
uma mão a me ajudar?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

É legal ler poemas antigo e ver como os sentimentos mudam, como as coisas evoluem...
mais um dos antigos pra vocês.



SORRISOS

o prazer que me proporciona
é a perdição que me corroi
ilusões em lágrimas
bandido , ladrão
roubou meu coração
malandro , palhaço
acompanhado (meu abraço)
meu olhar se apaixonou
inoscente , machucado
real, necessitado de cuidado
a arma fatal
a tortura mais doce
iludindo minha mente
traindo meu ser

17/02/08

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A LUCIDEZ QUE ME FALTA

acreditar no destino.
No sentimento em suplicas
o perfeito desaparece.
pensamentos tentam descobrir
que caminho seguir
em que sonho irei me achar?
Sou a contradição humana,
o desvio de poder.
Sou a luz que emana,
algo que não posso fazer.
O imperfeito das palavras
e mesmo assim querer falar.
Sou a idéia que não foi exposta
E O ideal a se planejar.

Indivisível Relatividade

quero o caminhar tranquilo
e que aquilo que digo não vire lei.
que o sol não se ponha
no dia que finda em uma canção triste.
que não seja mortal
a beleza que se esconde.
cada coisa em seu lugar
e que o meu seja ao lado do mar.
ser malicioso como o tempo
no jeito de olhar o presente passar
quero deixaro tolo correr
e no sussego da duvida viver.

De mão dadas

ser inatingivel
poder inigalavel
o que fez de mim?
sorrisos aqui e ali,
alguma coisa alem.
de par em par
milhões de lugares.
luares e madrugadas
é amor,
é musica e sonho
e mais ninguém.
é o poder nas mãos
com o brilho no olhar.
no céu encanto,
no mar realce,
estrelhas brilhando,
passos e abraços.
vai levando
e deixa estar.
mais uma dos antigos...vou achando uns legais e postando...


QUERO!

não quero a beleza divina
não quero a felicidade plena
não quero o amor amavel
não quero a pessoa sã
quero a loucura instavel
quero o sorriso mais simples
quero o abraço carinhoso
quero a musicalidade da vida

13/08/07

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Achando o lugar

diga o que tem de dizer
só não me digas
o que não posso fazer

direitos e deveres
a força controlada
suprimindo prazeres.

vicios e virtudes
escapando a moralidade,
redenção dos valores.

mais um desafio a enfrentar
lutas e desespero
agradeço por aqui estar.
Estava lendo alguns de meus velhos poemas e encontrei esse aqui...
achei tão bonitinho que resolvi coloca-lo aqui....divirtam-se...

MAIS UM DIA

o sol aconchegante
a música mais doce
o olhar no azul
a palavra calada
as nuvens correndo
os passaros dançam
na liberdade, imaginação
no prazer, sorrisos
o simples carinho
o coração afaga
o presente não descança
o futuro não pertence
a solidão não consiste
e mais um dia
eu penso em ti.

28/06/08

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Olá

olá ser desconhecido
que anda comigo
me condena e defende,
andamos com fé...
essa fé que ninguém vê.

na estrada dos desprendidos;
desgarrados de tudo que é vão,
o caminhar é lento
tropeçando na ilusão.

cada olhar,
cada gesto,
tenta me negar.

traga-me uma palavra,
um sinal que seja.

olá meu eu escondido.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Perguntas

o que dizemos?
sei lá...
erramos, contrariamos
defendemos e acusamos.

o que fazemos?
atos incorrigiveis
pisamos, ultrapassamos
ajudamos e negamos.

o que olhamos?
olhares que acusam,
despedem, abandonam
que confortam, se apaixonam.

o que é que nos prende?
o medo do desconhecido
do infinito, do errar,
do tempo passar
e a gente ficar.

o que é que nos move?
nos comove?
é o amor?!
pelo outro ao seu lado...
ou pela propria vida...

pode o tempo passar,
o amor morrer,
vidas acabarem,
e as perguntas!
continuaram existindo
respondidas ou não.