terça-feira, 11 de agosto de 2009

Desespero que não suporta um peito ansioso

Ontem a noite eu sonhei
Um sonho estranho
A vida passava lentamente
feito um filme dramático,
As palavras me escapam
feito água nas mãos.
Você me via
Mas não me enxergava
A agonia de lembrar
A vontade de gritar
O sentimento entalado
Acordemos
para o mundo a espreita
para a hipocrisia dos tolos
para a podridão escumunal
Acordemos
para sentir, sorrir e falhar
a todo dia,
só mais uma vez,
Antes de tudo acabar.