Amor, Sábio Profeta!

no corção humano
se esconde a solução
dai-me o perdão
das palavras proferidas.
não digo para ferir,
muito menos vangloriar
não me leve a mal
isso tudo é normal
para que não se iluda
a verdade machuca
se trago desconforto
nada posso fazer
não é do meu fetiche
a mentira trazer

Lá fora

A dor que nos abala
o sorriso que conforta
o sol que lá fora brilha
a palavra que aqui sufoca.

no coração desajeitado
os prazeres se confundem
com desejo de voar
e não poder voltar.

o olhar desconhecido
o ser que me chama
traz a paz
que minh'alma tanto aclama .

Flores

Me dê uma mão
me dê um alô
Flores de um dia qualquer
um adeus, se quer.

Um barco sozinho
naufrago coração
na maré de paixão
se perde entre as palavras.

me dê um sorriso
me dê uma resposta
muros opacos
colorindo o dia.

O quarto trancado
ninguém a espera
as mesmas horas
O amor se repete.

No mesmo ato
não sei o que faço
O instante que vive
no momento me calo.

Mais um pedaço de pão.

o que espera por nós?
o que será do amor que deixamos de lado?
prazeres inuteis que nós dominam.
olhares cansados que passam despercebidos.

O que dizer ao nossos filhos?
há salvação ou condenados estarão?
palavras corruptas.
desvaneios imorais.

o que fazer sem chão?
calar ou sofrer então?!
dizeres sem razão,
resgatados da ilusão.

Voar não me é o bastante
ser alguem além da linha distante.
querer não é fazer,
façamos de nós algo melhor.
Que os ventos me levem,
voar não me é o bastante
talvez encontrar o novo horizonte.